Este acampamento já existe desde 2011, começou logo após o início do conflito. Muitas crianças nasceram aqui, enquanto outras fugiram mais recentemente com os seus pais e ainda precisam adaptar-se a essa nova situação. É o caso dessa menina que joga seus braços e suas pernas em volta de mim quando gentilmente tento colocá-la na cadeira ao meu lado… dos seus grandes olhos castanhos ainda brotam lágrimas. A escola é nova para ela e ela está bem amedrontada.
Essa é uma das escolinhas onde nossos alunos do curso Crianças em Risco ajudam já por dois meses. Johan e eu estamos visitando a equipe durante suas últimas duas semanas aqui, antes de seguirmos para o próximo país de fronteira com a Síria, e que também recebeu milhões de refugiados.
Escolas improvisadas para as crianças Sírias
Muitas crianças não frequentaram uma escola por anos, então, em vários locais foram iniciadas pequenas escolas primárias para ajudar essas crianças. Algumas escolas são dirigidas pelos próprios refugiados, em outros casos por iniciativas da população e de organizações locais que muitas vezes oferecem aos próprios refugiados Sírios um emprego como professores. Nem todos são formados ou estudaram para ser professor, o que faz do trabalho um desafio a mais. Mas realmente foi um privilégio conhecermos os professores e as professoras dessas escolinhas improvisadas, e observar seu amor e sua dedicação pelas crianças. E claro, foi maravilhoso ver os nossos alunos em ação.
Ensinar os professores
Os professores dessas escolinhas já estavam procurando pessoas que podiam aconselhá-los e dar um pouco de treinamento. Deram uma lista de perguntas para nosso grupo de alunos com tópicos diferentes. Os alunos dividiram os temas entre si, se prepararam bem, e deram um seminário durante vários dias para esses professores. Enquanto davam as aulas, outro grupo de voluntários tomava conta das crianças por uns dias. Nossos alunos curtiram demais poder dar aula para um grupo tão receptivo.
De graça
O pessoal da escola ficou muito agradecido mesmo: “Estávamos querendo estas aulas já fazia tempo, mas era caro demais receber um seminário assim, e aí vocês vieram e deram isso de graça para nós!?!”
Sim, ficamos tão felizes que isso tenha sido possível! Nós e os alunos tínhamos custeado a própria viagem e estadia. Alguns através de dinheiro poupado de seus empregos, e outros, como nós, através de sustento do grupo de pessoas que nos apoiam há muitos anos. Assim, os refugiados, geralmente famílias que perderam tudo, receberam ajuda, foram encorajados, perceberam que não foram esquecidos, e puderam experimentar um pouco do imenso amor de Deus.
Brincar e rir
Foi muito gratificante poder ver crianças que passaram por tanto trauma brincar e rir novamente. Inclusive a menininha que tinha grudado em mim. Devagarzinho ela parou de soluçar e fitou com curiosidade os brinquedos coloridos. Começou a brincar, e no final daquela manhã sentou-se orgulhosamente numa cadeirinha à mesa, escrevendo com lápis no caderno novo dela!
Mais cursos sobre crianças em situação de risco no futuro na Holanda
Foi motivo de grande alegria fazer parte deste primeiro curso Crianças em Situação de Risco na base da JOCUM na Holanda e ser assistido por uma maravilhosa colíder, a Joke (pronuncia-se ‘iouca’), uma jovem Holandesa, que vai continuar liderando este curso enquanto direcionaremos nosso tempo e energia para novas iniciativas. Para informações sobre essa escola na Holanda – que será em Inglês de novo –, por favor, visite o site da base na Holanda: https://ywamheidebeek.org/nl/dts-training/children-at-risk/
Alunos africanos
No momento estamos numa das bases da JOCUM na Suíça, dando uma semana de aulas. O lugar atrai muitos alunos da África. Alguns já são líderes de escolas primárias e vieram para cá receber mais instrução. Nossas aulas tratam de crianças em situação de risco – como crianças de rua, vítimas de abuso e tráfico – e de como ajudar a lidar com trauma.
Na África também há países e regiões onde milhões de pessoas tiveram que fugir das suas vilas e cidades. Muitas crianças fugiram com seus familiares, mas um crescente número de crianças viu seus pais sofrerem uma morte violenta, ou simplesmente se perdeu deles no meio de mato. Poucas vezes isso vira notícia internacional e, na verdade, encontramos cada vez mais pessoas que não querem mais ver, ler ou ouvir sobre isso. “Parecem situações sem esperança, não há nada que eu possa fazer”, dizem. Será que têm razão? Cremos que não! Sempre podemos orar (algo que é muito subestimado, mas tão necessário) ou podemos apoiar organizações, pessoas e igrejas que estão engajados em ajudar essas crianças e suas famílias.
Não foi em vão
Mesmo durante os anos quando trabalhamos mais diretamente com crianças de rua no Brasil ouvimos muitas vezes que o trabalho seria praticamente em vão.
Mas hoje existem muitos desses ex-meninos de rua que conhecem Jesus, terminaram seus estudos, conseguiram um emprego, casaram-se, e constituíram família. Alguns se tornaram missionários e ajudam crianças em situação de desespero. Vale a pena sim! Então, não acreditem que tudo é em vão. Deus almeja aumentar seu reino e podemos fazer parte disso e ajudar, na força do Senhor, na salvação e cura das crianças e suas famílias.
Voltando ao Brasil
Em setembro esperamos voltar ao Brasil, onde ainda é nossa residência oficial, apesar de fazer um bom tempo que não passamos por lá por causa das nossas viagens e compromissos em outras partes do mundo.
Em novembro teremos uma reunião com líderes de vários cursos e ministérios com crianças em situação de risco, e pretendemos visitar suas localidades em 2019 para dar aulas e encorajar as equipes.
Precisamos de ajuda
Não costumamos falar de finanças em nossas cartas de notícias. Somos muito gratos pelas pessoas que têm nos apoiado com finanças durante tantos anos. Temos um grupo bem fiel que nos sustenta regularmente. Mas nos últimos anos temos visto o sustento diminuir gradativamente. Alguns dos nossos mantenedores faleceram, outros pararam por causa de crise nas suas finanças pessoais. Sempre temos tido o suficiente, mas às vezes temos apenas o mínimo.
Gostaríamos de pedir àqueles que recebem nossas notícias, mas (ainda) não participam como mantenedores a considerarem em oração esta possibilidade.
Procuramos principalmente pessoas que poderiam nos ajudar mensalmente, mas, obviamente, doações por uma vez ou periodicamente são bem-vindas também. Clique aqui para saber como ser nosso parceiro, com as informações no nosso blog. Se tiver qualquer pergunta, fique à vontade para nos escrever.
Pontos de oração
Essa é uma das escolinhas onde nossos alunos do curso Crianças em Risco ajudam já por dois meses. Johan e eu estamos visitando a equipe durante suas últimas duas semanas aqui, antes de seguirmos para o próximo país de fronteira com a Síria, e que também recebeu milhões de refugiados.
Escolas improvisadas para as crianças Sírias
Muitas crianças não frequentaram uma escola por anos, então, em vários locais foram iniciadas pequenas escolas primárias para ajudar essas crianças. Algumas escolas são dirigidas pelos próprios refugiados, em outros casos por iniciativas da população e de organizações locais que muitas vezes oferecem aos próprios refugiados Sírios um emprego como professores. Nem todos são formados ou estudaram para ser professor, o que faz do trabalho um desafio a mais. Mas realmente foi um privilégio conhecermos os professores e as professoras dessas escolinhas improvisadas, e observar seu amor e sua dedicação pelas crianças. E claro, foi maravilhoso ver os nossos alunos em ação.
Ensinar os professores
Os professores dessas escolinhas já estavam procurando pessoas que podiam aconselhá-los e dar um pouco de treinamento. Deram uma lista de perguntas para nosso grupo de alunos com tópicos diferentes. Os alunos dividiram os temas entre si, se prepararam bem, e deram um seminário durante vários dias para esses professores. Enquanto davam as aulas, outro grupo de voluntários tomava conta das crianças por uns dias. Nossos alunos curtiram demais poder dar aula para um grupo tão receptivo.
De graça
O pessoal da escola ficou muito agradecido mesmo: “Estávamos querendo estas aulas já fazia tempo, mas era caro demais receber um seminário assim, e aí vocês vieram e deram isso de graça para nós!?!”
Sim, ficamos tão felizes que isso tenha sido possível! Nós e os alunos tínhamos custeado a própria viagem e estadia. Alguns através de dinheiro poupado de seus empregos, e outros, como nós, através de sustento do grupo de pessoas que nos apoiam há muitos anos. Assim, os refugiados, geralmente famílias que perderam tudo, receberam ajuda, foram encorajados, perceberam que não foram esquecidos, e puderam experimentar um pouco do imenso amor de Deus.
Brincar e rir
Foi muito gratificante poder ver crianças que passaram por tanto trauma brincar e rir novamente. Inclusive a menininha que tinha grudado em mim. Devagarzinho ela parou de soluçar e fitou com curiosidade os brinquedos coloridos. Começou a brincar, e no final daquela manhã sentou-se orgulhosamente numa cadeirinha à mesa, escrevendo com lápis no caderno novo dela!
Mais cursos sobre crianças em situação de risco no futuro na Holanda
Foi motivo de grande alegria fazer parte deste primeiro curso Crianças em Situação de Risco na base da JOCUM na Holanda e ser assistido por uma maravilhosa colíder, a Joke (pronuncia-se ‘iouca’), uma jovem Holandesa, que vai continuar liderando este curso enquanto direcionaremos nosso tempo e energia para novas iniciativas. Para informações sobre essa escola na Holanda – que será em Inglês de novo –, por favor, visite o site da base na Holanda: https://ywamheidebeek.org/nl/dts-training/children-at-risk/
Alunos africanos
No momento estamos numa das bases da JOCUM na Suíça, dando uma semana de aulas. O lugar atrai muitos alunos da África. Alguns já são líderes de escolas primárias e vieram para cá receber mais instrução. Nossas aulas tratam de crianças em situação de risco – como crianças de rua, vítimas de abuso e tráfico – e de como ajudar a lidar com trauma.
Na África também há países e regiões onde milhões de pessoas tiveram que fugir das suas vilas e cidades. Muitas crianças fugiram com seus familiares, mas um crescente número de crianças viu seus pais sofrerem uma morte violenta, ou simplesmente se perdeu deles no meio de mato. Poucas vezes isso vira notícia internacional e, na verdade, encontramos cada vez mais pessoas que não querem mais ver, ler ou ouvir sobre isso. “Parecem situações sem esperança, não há nada que eu possa fazer”, dizem. Será que têm razão? Cremos que não! Sempre podemos orar (algo que é muito subestimado, mas tão necessário) ou podemos apoiar organizações, pessoas e igrejas que estão engajados em ajudar essas crianças e suas famílias.
Não foi em vão
Mesmo durante os anos quando trabalhamos mais diretamente com crianças de rua no Brasil ouvimos muitas vezes que o trabalho seria praticamente em vão.
Mas hoje existem muitos desses ex-meninos de rua que conhecem Jesus, terminaram seus estudos, conseguiram um emprego, casaram-se, e constituíram família. Alguns se tornaram missionários e ajudam crianças em situação de desespero. Vale a pena sim! Então, não acreditem que tudo é em vão. Deus almeja aumentar seu reino e podemos fazer parte disso e ajudar, na força do Senhor, na salvação e cura das crianças e suas famílias.
Voltando ao Brasil
Em setembro esperamos voltar ao Brasil, onde ainda é nossa residência oficial, apesar de fazer um bom tempo que não passamos por lá por causa das nossas viagens e compromissos em outras partes do mundo.
Em novembro teremos uma reunião com líderes de vários cursos e ministérios com crianças em situação de risco, e pretendemos visitar suas localidades em 2019 para dar aulas e encorajar as equipes.
Precisamos de ajuda
Não costumamos falar de finanças em nossas cartas de notícias. Somos muito gratos pelas pessoas que têm nos apoiado com finanças durante tantos anos. Temos um grupo bem fiel que nos sustenta regularmente. Mas nos últimos anos temos visto o sustento diminuir gradativamente. Alguns dos nossos mantenedores faleceram, outros pararam por causa de crise nas suas finanças pessoais. Sempre temos tido o suficiente, mas às vezes temos apenas o mínimo.
Gostaríamos de pedir àqueles que recebem nossas notícias, mas (ainda) não participam como mantenedores a considerarem em oração esta possibilidade.
Procuramos principalmente pessoas que poderiam nos ajudar mensalmente, mas, obviamente, doações por uma vez ou periodicamente são bem-vindas também. Clique aqui para saber como ser nosso parceiro, com as informações no nosso blog. Se tiver qualquer pergunta, fique à vontade para nos escrever.
Pontos de oração
- Ore pelas crianças que tiveram que fugir, para que Deus ajude a curar seus traumas;
- Ore pelos professores das escolas improvisadas para as crianças refugiadas, que Deus os ajude e os abençoe;
- Ore pelos alunos dos cursos e seminários sobre crianças em situação de risco, que eles experimentem a orientação de Deus no trabalho que fazem e busquem Sua sabedoria e bênçãos;
- Graças a Deus por todas as crianças que já foram alcançadas através dos anos com o amor de Deus, que transformou as suas vidas;
- Ore para que muito mais alunos venham e queiram alcançar as crianças necessitadas;
- Ore por nossos planos no Brasil e pelas várias escolas do curso Crianças em Risco que há por lá;
- Ore por nosso apoio para que tenhamos pessoas suficientes nos sustentando em oração e doações.